quarta-feira, 16 de novembro de 2011

AVISO AOS NAVEGANTES - Teste Virtual 5J

Só para relembrar aos desavisados:

O prazo final para as postagens será dia 17; (AMANHÃ), as 23:59hs.

Como todo bom brasileiro, deixaram para postar no final do prazo. Se a nota a partir de amanhã demorar a sair, não se desespere: aprovarei todos os comentários do post e depois, com calma, posto as notas de quem fizer a tarefa.

OBS: É importante que vocês voltem ao blog para conferir suas notas. Até mais e...
Sucesso e Força Sempre pra todos nós!

Um comentário:

Inara Caridade N°: 15 TEF 7 disse...

Comparando as duas regionalizações
Percebemos que a divisão do IBGE respeita os limites entre os estados brasileiros, ao contrário da divisão em complexos regionais, que inclui parte de um estado e a parte restante em outra.
Acredita-se que a divisão em três complexos regionais é mais acertada, pois nem sempre um estado tem as próprias características. O norte de Minas Gerais é parecido com o interior da Bahia, já o resto é parecido com São Paulo. Quando viajamos pro norte de Minas Gerais, percebemos as paisagens típicas do Sertão nordestino.
Outro exemplo é o oeste do Maranhão, que de fato é parte da Amazônia (a parte leste desse imenso bioma amazônico), pois é diferente das paisagens típicas do Nordeste do Brasil. O norte de Mato Grosso também é uma área amazônica. Não esquecendo que tanto Mato Grosso do Sul como Goiás, e até o sul de Mato Grosso, são áreas com expansão da agropecuária moderna de São Paulo, do Paraná ou do Rio Grande do Sul, com paisagens que lembram o interior desses estados. A parte sul do país – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – possui áreas industrializadas e com agropecuária moderna, que são semelhantes a São Paulo e Minas Gerais.
Frequentemente, vários órgãos do governo utilizam a regionalização em três regiões geoeconômicas: quando há combate às secas no Sertão, os municípios do norte de Minas Gerais estão sempre incluídos na região logo favorecida com verbas ou ações de combate. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que monitora as queimadas na floresta Amazônica com imagens de satélites, incluindo sempre o oeste do Maranhão e o norte de Mato Grosso na região da Amazônia quando produz dados sobre as queimadas. O Ministério do Meio Ambiente inclui também essas duas áreas na região amazônica.
A Amazônia é conhecida por ser a maior em matéria orgânica e biodiversidade e por conter a maior rede hidrográfica do planeta. E qualquer um sabe que o oeste do Maranhão e o norte de Mato Grosso fazem parte da Amazônia. Por isso as pesquisas sobre biodiversidade dessas áreas acontecem só na Amazônia. Regionalização e formação histórico-econômica do Brasil
Para adotarmos a regionalização dos três complexos regionais devemos levar em conta a formação histórico-econômica do Brasil. Cada território tem suas diversidades regionais que sempre resultam da sua formação histórica. Os grandes contrastes territoriais – principalmente aqueles de ordem econômica, cultural e política – são sempre condicionados pela história de cada país. Também é válido para o território brasileiro.
O Nordeste representa a porção territorial de ocupação econômica do país. Iniciou-se ali a exploração intensificada do Brasil colônia pelos portugueses, com plantações de cana-de-açúcar na Zona da Mata, onde tem solos férteis de massapê e proximidade com o continente europeu. O Nordeste do Brasil já teve a maior população e a primeira capital do país, Salvador, que já foi a maior cidade brasileira. A partir do século XIX, houve uma diminuição da economia e da população nordestina, a partir daí o Nordeste começou a fornecer um alto número de imigrantes para outras regiões.
Após a Independência o Centro-Sul foi a região que mais se desenvolveu, principalmente após a abolição da escravatura, e recebeu mais imigrantes europeus e asiáticos. Até hoje o Centro-Sul é a região mais urbanizada e industrializada do Brasil.
Durante séculos a Amazônia foi uma região inexplorada. Porém, nos dias de hoje, ela vem sendo ocupada intensamente em um processo de destruição de suas matas. Sempre que ouvimos falar em Amazônia, logo pensamos na floresta, na sua biodiversidade e na riqueza das suas águas.
Nenhuma região é homogênea, mas é possível observar traços em comum entre as diversas áreas de uma mesma região. Mesmo que o Brasil apresente grandes diversidades sociais (entre pessoas) e espaciais (entra áreas e regiões), podemos dizer que as três regiões geoeconômicas formam um todo e que elas dependem umas das outras, uma vez que participam de uma única vida econômica, cultural e política.