Comentário baseado no vídeo a seguir - Por Luiz Carlos Prates (Canal: portalsbtsc no Youtube!)
Muitos Julgam que Luiz Carlos Prates tem opiniões reacionárias e exageradas. Entretanto, discordo desta concepção. Lógico que em certas ocasiões, existe sim nos comentários dele esse ranço. Mas, muitas vezes, ele é cirúrgico em suas intervenções.
Aqui deixo um exemplo.
Nesse caso, em particular, como morador de favela a mais de 30 anos, sou prova viva que pobreza, dificuldades, obstáculos podem SIM e SÃO vencidas diuturnamente por milhares de brasileiros pobres que não ingressam na marginalidade, no banditismo.
Em pleno século XXI, admitir que a pobreza gera a violência mostra uma ignorância infinita em relação ao tema. É como tenho visto em telejornais, no caso da Rocinha, a famosa história do líder do tráfico, ser o "Hobin Hood"; o bom moço, o que atende a comunidade.
Falácia.
Nada mais tosco e sem noção que sustentar uma besteira dessa. Tem um Livro - o Mito da Marginalidade - J. Person (perdoe se erro o nome da autora!) que nos anos 80 já desconstrói essa imagem.
A educação é o caminho para nos livrar de uma das maiores desgraças do subdesenvolvimento: a deficiência em ter uma sociedade em sua maioria pensante; questionadora; participativa. Associar oportunidades de trabalho e renda a nossa população + uma educação de qualidade é a meta a ser alcançada nesse novo Milênio. A redução da criminalidade passa necessariamente pela conjugação destes 2 fatores.
Para encerrar essa breve reflexão,Prates está corretíssimo na sua análise. Os pobres tem muito mais obstáculos que os abastados para ser alguém na vida? Sim.
Fato Incontestável.
Mas, delegar a pobreza, única e exclusivamente, a criminalidade é de uma tolice ímpar.
Principalmente nas grandes metrópoles, não é segredo para ninguém que são os estudos e a qualificação que podem tirar a maioria das pessoas da miséria. Falta muitas vezes vontade.
O que eu vejo de gente jovem, saudável, bonita, que não correm atrás de estudar e aprender por pura preguiça e vagabundagem me irrita.
Está dado o recado!
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